terça-feira, janeiro 31, 2006

Jornalismo no Brasil

Quem faz jornalismo de verdade no Brasil é o Zorra Total. A maioria pode não acreditar, mas eu também gostaria de ser jornalista. Não é sem propósito que conto sempre as mesmas piadas sem graça alguma. Se isso não é jornalismo, deveria ser. Basta ligar a TV e assistir ao Jornal Nacional e você entenderá a minha afirmação a cada piada noticiada.

Uma criatura que renega uma gravidez e lança sua filha recém nascida na lagoa da Pampulha, se refere à criança como "essa droga" e me faz acreditar que a depressão pode levar ao homicídio, claro, com requintes de crueldade, só não entendo ainda por que a depressão não leva ao suicídio.

No final de semana, os jornalistas levam uma princesinha lindinha para assistir ao jogo do FLA-FLU, e não é que no meio da galera é possível que a moça retoque sua maquiagem?

Mamães de São Paulo dão entrevistas, de dentro de seus carrões importados, exibindo todas as suas jóias e caríssimos acessórios adquiridos na DASLU. Sob qual pretexto? Ah, é mesmo, o transito. Já estava esquecendo do que se tratava, o assunto seria o transito causado pelas dondocas ao buscar seus filhos num dos colégios mais requintados do país, o DANTE, a apenas duas quadras da avenida Paulista. Será que nesta escola as crianças aprendem sonegar impostos, ou isso é o pai quem ensina em casa? Tanto faz, o importante é que as barbáries praticadas no transito daquela rua é provocada por conta da educação que todos deveríamos ter, de graça. Faz sentido? Deveria haver uma propaganda da revista CARAS, mas até nisso eles pecam.

Um policial militar acéfalo e à paisana, transportando explosivos, consegue destruir uma loja e algumas vidas. Displicência, burrice ou atentado? O Jornal Nacional é imparcial...
Ainda bem que esses policias militares, amantes da morte, possuem permissão para lidar somente com bombas de efeito moral. Mas a explosão não causou efeito nenhum na corporação, a matéria a seguir mostra onde está a tal moral da segurança publica.

A pérola do dia é a matéria do Joalheiro que depois de ser roubado pela quarta vez por ladrões profissionais, ele tem tudo filmado, mais de quatro horas de trabalho duro, até o cofre ser violado com muita destreza. A revolta do nobre joalheiro seria até justa, pois ele pagou muito caro por um aparato eletrônico de segurança privada que não serviu pra nada, além de fazer um longa metragem, basta editar e ganhar dinheiro.

O joalheiro discute com o dono da empresa de segurança, é óbvio que em nenhum momento foi citada a tal segurança pública. Servir a quem, proteger de quê? Antes a resposta era outra, mas agora, não sei não, Marx mais uma vez está errado.

O disparate. O cidadão é tão ridículo que em horário nobre da TV esculacha o país que fez seus antecessores ricos roubando o mesmo tipo de riqueza que ele acabara de perder. E pra fechar com chave de ouro, ele diz que vai embora... Pra onde? Portugal... hahahaha

Será que é culpa do Jornal Nacional? Afinal eu não consigo rir do Zorra Total, em compensação temos uma gotinha de esperança sempre que meu xará Bonner deseja um “Até Amanhã...”


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Duas surpresas

No ultimo domingo tive duas supresas.

Uma amiga recente, mãe de suas filhas adolescentes, bem informada e inteligente me pergunta sobre a conjectura politica e os conflitos no cenário mundial, relaciona isso à possibilidade de haver uma nova guerra mundial. Por sorte eu estou alienado dos acontecimentos há duas semanas e não sei responder. Em seguida ela anuncia que o seu teste de gravidez deu positivo. Ela e o marido estão muito felizes. Foda-se a Palestina...

É uma pena que o ibope não ouça a opnião dos trabalhadores da construção civil, os peões. Um deles me afirma categoricamente que a reeleição do lula é viável. Claro que não com essas palavras, mas ele afirma isso com a convicção de um Nordestino que sabe a opnião de sua gente. Afinal o cabra da peste vem fazendo alguma coisinha para o seu povo sofrido. Não vai resolver isso nem com 3 mandatos. Mas não esqueceu sua origem. A "Ladroice", é praxe...

Fiquei emocionado!

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quarta-feira, janeiro 18, 2006

Talvez

Talvez não deêm ao menos importancia
Outros esqueçam
Alguns não saibam de nada
Ou apenas não creiam

Talvez eu me revolte outra vez
Outros se decepcionem
Alguns lutem
Ou ninguém sobreviva

Talvez o progresso possa ser evitado
Outros pensem no dia de amanhã sem medo
Alguns sejam culpados
Ou o mundo finde como profecia

Talvez nào tenha muitos argumentos
Outros riam de mim
Alguns deixem o narcizismo de lado
Ou fique tudo como está

Talvez muitos não tenham coragem
Outros cansem de brigar
Alguns morram tentando
Ou continuem a esperar

Talvez cedo ou tarde
Outros parem pra pensar
Alguns entendam que valeria lutar
Ou continuem culpando os outros sem sequer tentar

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