sexta-feira, outubro 04, 2013

Nào foi dessa vez Marina

Em meio às manifestações rechaçadas e a dureza excessiva de alguns alguns comentários de alguns frustrados que fingem que sonham um velho sonho,  compartilho aqui minha pobre e iludida opinião de alguém que acompanha a luta da "Rede Sustentabilidade" deste o começo deste ano. 

Ouvi e lí alguns comentários ásperos onde percebe-se claramente um viés revanchista com uma "desertora", 
Nenhum veículo de comunicação de massa teve sequer a capacidade de compreender a proposta de organização política em rede proposta, basta ver no youtube as entrevistas da Marina no RodaViva da TV cultura.

Nem precisaria citar  que ficou escancarado que a maioria das dezenas de legendas criadas nas ultimas eleições tiveram tratamento diferente neste processo.  Queria muito uma auditoria disso. Receio que voltaríamos a ter apenas dois partidos. Os melhores comentários que li tratavam de colocar que no país da burocracia do me "ajude a te ajudar" ter muitas regras está longe de ser um lugar onde haja "justiça".

A reação natural humana de se livrar de ameaças funcionou forte aqui, pré-ameaça morre antes de fecundar. 

A possibilidade de se experimentar um sistema democrático participativo de van-guarda vai ralo à baixo, a fagulha de esperança em mudar o modelo atual de governança-roubalhança para a simples  manutenção do poder, vai copa e vem copa, vai rolar até quando?  Esse resquício estúpido do ideário coletivo de "O País do futuro", mas que nunca  precisa morrer, ou eu caio fora dessa porra qualquer hora. Há muito tempo ouvi com repúdio a idéia de cair fora desse barco furado, mas a cada dia cresce a certeza de que estamos dentro de um esmagador de talentos. Eu continuo me iludindo que essa merda tem jeito, e que vai demorar muito. A ladainha de empregar bem meu voto é muito ridícula, coisa mais estúpida, olha aí o que eu venho falando há mais de uma década, a tal democracia não me dá escolha, e foi isso que aconteceu novamente.

É uma pena ver nascer fanatismos baseados em rejeições, seja de que lado for. Ninguém inspira nada em porra nenhuma, política é palco só de picuinha e putaria. Isso me incomoda, nem sonhar se pode mais, a realidade é tão cruel que os tubarões do pré-sal engolem até os mais absurdos delírios de um país menos indecente. Limitam uma grande personagem politica deste país a um futuro promíscuo caso ela se junte  a alguma corja com agenda pronta.

A única esperança que me resta é essa molecada do facebook que mostrou que consegue parar tudo, seja lá qual for a reinvindicação e deixou muito militantezinho das antigas se masturbando pela bunda de tanta inveja e raiva, aí incluo minha geração facilmente. A minha única esperança é essa molecada, por que eles não tem tempo de esperar o que a TV vai dizer pra eles só no dia seguinte, eles são online, podem ver a notícia antes de ser editada, eles são muitos, não vieram da mesma escola de pensamento, tem o maluco da quebrada e o playboy, são meninas e meninos e qualquer outro genero novo que eles inventarem e eles querem tudo pra ontem, pra eles sonhar com o país do futuro é coisa de velho, eles não estão lendo Karl Marx, eles estão muito à frente, a mesmice não interessa, e eles adoram mudar de idéia... pra fechar, TOCA RAUL !!!  

quinta-feira, março 07, 2013

Hugo Chavéz - Intolerância - Estupidez Midiática

Não escrevo há mais de 2 anos, não é que eu tenha desistido de me expressar, não é que eu precise me justificar, não é apenas por não haver nada mais que me incomode.

Há mais de dois anos extirpei da minha rotina um cancêr, este mais conhecido mundo à fora como televisão, o principal meio de comunicação que embaça a vista e fazia com que eu me apropriasse de sentimentos alheios, os quais não preciso e não me fazem bem.

Ainda utilizo um canal para ver o mundo através dos olhos das pessoas, uns o chamam de Redes Sociais, outros apenas de FACE. Assim acabo indiretamente tendo contato com aqueles sentimentos e opiniões que não quero mais, porém agora tenho a desculpa hipócrita de crer que esse cancêr afeta apenas os outros, a mim, não mais!

Dito isto, fico indiretamente indignado com os "eDITATORIAIS" de nossos telejornais mais frenquentes nas casas brasileiras e me vejo novamente aqui escrevendo, desta vez sem assimilar o ódio, desta vez sim, tentando mostrar o contraponto humano com estas questões.

Nas ultimas horas vejo publicações mórbidas e desumanas ganahando likes e shares, tweets e retweets sobre a tão desejada morte de Hugo Chavéz, isso me fez refletir um pouco para escrever o que vem abaixo e que traduz os meus sentimentos que para muitos semi-analfabetos e preguiçosos se confunde com partidarismo, militancia política e etc.


[Não tomem isto como pessoal, ok?!]

Independentemente de posição política ou  religiosa, as publicações sobre uma suposta carta da ex-esposa de Hugo Chavéz e outras charges mórbidas são apenas mais uma repetição de várias publicações equivocadas  que se relevam muito mais desumanas e indignas que as próprias "razões" de tal ódio ao desejar a morte alheia, seja lá quem for o alvo.  Pior ainda atravéz de mídias de massa. Isso me assusta muito!

Tal sentimento homicida estadunidense que se dissemina midiáticamente e vem sendo assimilado sem critério,  por simples repetição, só não é  mais equivocado do que defender publicamente a morte de qualquer desafeto.

Parafraseando  uma pessoa pública brasileira, "Defenderia com minha propria vida  o direito das pessoas expressarem suas opniões, mas antes disso, defendo o direito à vida das pessoas independente de suas opiniões."

Desculpem-se por sua própria ignorância e preguiça de compreender determinados assuntos, mas lembre-se que é injustificável a falta de respeito à vida (principalmente publicamente).

Reflita um pouco sobre estes sentimentos, se são realmente seus, se você tem motivos concretos para tê-los e tenha em mente que são estes sentimentos que garantem as metas de vendas das indústrias bélicas...

E claro, desejo longa vida aos editores e apresentadores da mídia podre brasileira!!!!