Não escrevo há mais de 2 anos, não é que eu tenha desistido de me expressar, não é que eu precise me justificar, não é apenas por não haver nada mais que me incomode.
Há mais de dois anos extirpei da minha rotina um cancêr, este mais conhecido mundo à fora como televisão, o principal meio de comunicação que embaça a vista e fazia com que eu me apropriasse de sentimentos alheios, os quais não preciso e não me fazem bem.
Ainda utilizo um canal para ver o mundo através dos olhos das pessoas, uns o chamam de Redes Sociais, outros apenas de FACE. Assim acabo indiretamente tendo contato com aqueles sentimentos e opiniões que não quero mais, porém agora tenho a desculpa hipócrita de crer que esse cancêr afeta apenas os outros, a mim, não mais!
Dito isto, fico indiretamente indignado com os "eDITATORIAIS" de nossos telejornais mais frenquentes nas casas brasileiras e me vejo novamente aqui escrevendo, desta vez sem assimilar o ódio, desta vez sim, tentando mostrar o contraponto humano com estas questões.
Nas ultimas horas vejo publicações mórbidas e desumanas ganahando likes e shares, tweets e retweets sobre a tão desejada morte de Hugo Chavéz, isso me fez refletir um pouco para escrever o que vem abaixo e que traduz os meus sentimentos que para muitos semi-analfabetos e preguiçosos se confunde com partidarismo, militancia política e etc.
[Não tomem isto como pessoal, ok?!]
Independentemente de posição política ou religiosa, as publicações sobre uma suposta carta da ex-esposa de Hugo Chavéz e outras charges mórbidas são apenas mais uma repetição de várias publicações equivocadas que se relevam muito mais desumanas e indignas que as próprias "razões" de tal ódio ao desejar a morte alheia, seja lá quem for o alvo. Pior ainda atravéz de mídias de massa. Isso me assusta muito!
Tal sentimento homicida estadunidense que se dissemina midiáticamente e vem sendo assimilado sem critério, por simples repetição, só não é mais equivocado do que defender publicamente a morte de qualquer desafeto.
Parafraseando uma pessoa pública brasileira, "Defenderia com minha propria vida o direito das pessoas expressarem suas opniões, mas antes disso, defendo o direito à vida das pessoas independente de suas opiniões."
Desculpem-se por sua própria ignorância e preguiça de compreender determinados assuntos, mas lembre-se que é injustificável a falta de respeito à vida (principalmente publicamente).
Reflita um pouco sobre estes sentimentos, se são realmente seus, se você tem motivos concretos para tê-los e tenha em mente que são estes sentimentos que garantem as metas de vendas das indústrias bélicas...
E claro, desejo longa vida aos editores e apresentadores da mídia podre brasileira!!!!
2 comentários:
Blue, suas observações são perfeitas. As pessoas não sabem que não sabem. Não pensam que não pensam.
Saindo do mérito da causa (se é ou não é), ainda não entendo como alguém pode ter quase 70% de aprovação e 20 dias depois (com os protestos), ver seus números de aprovação caírem pela metade?
Como uma nação pode aprovar e reprovar sua presidente em 2 semanas, sem ela de fato ter feito um genocídio (só isso justificaria)?
Estaríamos nós (sim, nós! Nunca em terceira pessoa do plural) aprovando o que querem que aprovemos? Estaríamos nós agora descontentes com o que querem que estejamos descontentes?
Mais uma vez, sem análise da causa, e somente analisando a causa: nós mesmos.
Está do jeito que está porque ainda não sabemos se gostamos de cebola, ou se algum dia nos disseram que ela nos faria mais inteligentes.
Fico muito a vontade para comentar aqui, pois sei que os leitores deste seleto blog não acreditam que espinafre deixe mais forte.
Aprova aê, meu truta!
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