sexta-feira, maio 16, 2008

Campanha pela Redução de Trabalho, sem redução de salários

Abaixo-assinado circula também via internet. Clique aqui para acessar o link.

Nesta semana, a CUT intensifica a coleta de assinaturas da Campanha pela Redução de Trabalho, sem redução de salários. O abaixo-assinado circula em versão impressa em todo o Brasil desde janeiro deste ano, quando foi lançada a campanha juntamente com outras centrais sindicais. Agora, a coleta de assinaturas também está sendo feita via internet. Para assinar ou reproduzir o link, acesse o seguinte endereço: http://www.PetitionOnline.com/cut4025n/petition.html

Com a redução de apenas 4 horas da jornada semanal, além do número de vagas disponíveis no mercado aumentar, os trabalhadores (as) terão mais tempo livre para o descanso ou para o lazer, ou seja, haverá uma melhoria geral na qualidade de vida.

As assinaturas recolhidas serão entregue ao Congresso Nacional pela CUT e demais centrais no dia 29 de maio.

terça-feira, maio 06, 2008

Viajada Cultural Sampa 2008

Não pude ir à virada cultural este ano, mas algo chamou atenção na programação.
Cadê o RAP tiu?! Cadê os manos?!
Fecharam o esquema na gaiola do Pq. Dom Pedro. Fora do perimetro das outras atividades, colado no Rio Tamandoateí. Pra chegar lá tinha que ser guerreiro.
Isso pra mim tem nome: Segregação Social.
Ingênuos e coitados, é assim que me dirijo a tal Secretaria de Cultura da Cidade que se diz pólo cultural do país.
Ingênuos por que pensam que HIPHOP é estilo musical.
Ingênuos por que pensam que as manifestações culturais da plebe ainda precisam de "licença" da elite pra se manifestar. Talvez no quintal da elite sim, mas aí é outra idéia pra discutir.
Ingênuos por que pensam que a repressão do ano passado foi engolida pela população que sabe bem o que aconteceu na Praça da Sé
Coitados, pois a periferia e o Hip Hop não precisam dos palcos de luxo, não precisam da verba lapidada no caminho burocrático para seus projetos, muito menos de seus aplausos.
Coitados aqueles que não se atentaram ao Racismo exarcebado.
Coitada da elite que pensa que as cabeças do RAP não se ligaram.
Coitados dos filhotes da elite, acéfalos e solitários que brigam nas ruas e se matam para apenas ganhar um pouco de atenção, que a mamãe não deu. Ou alguém vai me dizer que não ouve confusão ou brigas no perimetro da Virada Cultural?

No "Panis et Circenis" moderno, uma parte da plebe não é bem vinda... curiosamente é a parte mais rude, mais escurinha dela. O povo feio que a elite tenta sempre esconder atrás do vidro fumê, do capacete do motoboy, nas cozinhas e banheiros, essa maioria invisível.

Depois o extremista guerrilheiro sou eu, mas tudo isso daria para estampar minha opinião cansada sobre o racismo brasileiro:

"Preto rico é branco e branco pobre é preto!"

Como diria o Mano Brown no surgimento do Racionais MC's:

"RACISTAS OU OTÁRIOS NOS DEIXEM EM PAZ, NOSSAS FAMILIAS POBRES NÃO AGUENTAM MAIS"

Divulguem! Querem acabar com o SESC

Desde qe me entendo por gente frequento as unidades dos Sesc em vários lugares e cidades diferentes. Se há algo que eu me orgulho como iniciativa pioneira, integra e valiosa da elite brasileira, esse é o único exemplo que me vem à mente.

http://www2.uol.com.br/mostra/31/p_jornal_565.shtml

Ao menos divulguem, por favor.

segunda-feira, maio 05, 2008

Colombia e Venezuela

Filhas de uma mesma nação, a de Bolívar, outrora única e chamada de Grande Colômbia, hoje se vêem como Colômbia e Venezuela.
Colômbia pobre, Venezuela rica.
De um lado o Petróleo, do outro a Cocaína.
Da fronteira pra lá a guerrilha das FARC, do outro Hugo Chávez.
Da fronteira pra cá Policia e Exercito financiados por El Diablo Bush, do outro lado comida e combustível subsidiado pelo governo.
Lá e cá é algo tão perto, mas são 1800 kilometros de fronteiras.
O próximo alvo eminente parece que já sofreu atentados em seu país.
Preste atenção do reality show Isabela e veja no que vai dar.
Por onde mesmo que entraram no Iraque?


Esquanto isso ouvia: Higher Ground (Stevie Wonder)

In This World

Ontem tive a oportunidade de ver o filme In This World, o qual trata sobre os campos de refugiados no paquistão. Jamal o protagonista, em sua trajetória nos mostra a bondade e a crueldade do mundo.
A bondade está muito mais próxima da miséria do que pensamos. Já a maldade, mãe da miséria, é sempre apoiada pelas ações dos senhores da guerra e presente em todas as esferas do poder, representadas pelas crueldades.
O filme nos faz refletir muito sobre as frustrações constantes que o mundo contemporâneo nos reserva, e o mais incrível é que as principais frustrações humanas residem nos sonhos que os mesmos hipócritas nos empurram goela abaixo.
Persistiremos sonhando com a paz, com a erradicação da miséria, com o amor, a compreensão e claro, com justiça (mais uma palavra que deveria ser abolida dos dicionários pelo mundo inteiro - por falta de significado).