quarta-feira, novembro 01, 2006

Papillon Brazuca

Um dos presos por envolvimento no assalto ao Banco Central em Fortaleza, Jean Ricardo Galian, 28, conhecido como Gordo, disse que parte dos R$ 4,9 milhões que recebeu pelo furto foi gasto no pagamento de resgates para ficar livre de três seqüestros.

O assalto ao Banco Central de Fortaleza foi em agosto do ano passado. Foram levados R$ 164,8 milhões da caixa-forte do banco, por meio de um túnel de 80 metros.

O líder Fernandinho comandava todas as ações na casa onde foram feitas as escavações do túnel.

Fernandinho foi morto em outubro do ano passado, após ter sido seqüestrado e ter pago resgate. Policiais estiveram envolvidos no caso.

Em outro caso famoso, Fernando Dutra Pinto, o sequestrador da filha do Silvio Santos também teve um final tráfigo e nebuloso. Assaninado por policiais civis, também deixou no limbo o produto de seu crime, o resgate que o Silvio Santos pagou.

É por essa e por outras que eu afirmo que o "Leão" também trabalha no mercado paralelo. O faturamento dos ladrões, sequestradores e traficantes, inevitavelmente passa pela cunho do estado, seja através das inversões de papéis dos profissionais de segurança pública ou nos bastidores da nossa inabalada justiça.

No final das contas, o verdadeiro profissional é o ladrão. E o bandido... preciso mesmo citar?

Nenhum comentário: